domingo, 12 de setembro de 2010

Personalidades de itapuã

Personalidades de itapuã

CIRA

Ainda adolescente, Jaciara de Jesus Santos, a Cira, já trabalhava no tabuleiro montado pela mãe na Praia de Itapuã. Hoje, aos 58 anos, a baiana é matriarca de uma dinastia da qual faz parte a filha Jussara, que comanda a unidade do Rio Vermelho, e a neta Aline, à frente da banca instalada em Lauro de Freitas. Quando não está atendendo na matriz, Cira pode ser encontrada na central de produção montada em sua própria residência, onde supervisiona o trabalho de 35 funcionários. É ela também quem faz a compra dos ingredientes e a prova dos quitutes, que só deixam os bastidores ao atingirem padrão de qualidade. Se algo desanda, o freguês nem precisa se preocupar, pois o produto não segue para o consumo. Assim, o premiado acarajé está sempre crocante por fora e macio por dentro, os camarões apresentam textura e tamanho adequados e o vatapá atinge a consistência desejada. O bolinho de feijão frito também ganha recheio de pimenta e salada. Outra especialidade vencedora, a cocada-puxa, tem pedacinhos da fruta e rapadura em quantidade equilibrada. É servida no copinho plástico, em porção individual. Outras versões do doce são as tradicionais branca e morena.

PRAÇA VINICIUS DE MORAES - ITAPOÃ - SALVADOR / BAHIA

Na rua Carlos Drummond de Andrade, bairro de Itapuã, Salvador - Bahia / Brasil, próximo ao Farol, se encontra a Praça Vinícius de Moraes, com a famosa estátua em tamanho real do saudoso poeta e compositor.



A praça foi construída em sua homenagem, com uma área de 1.421,00 m² e conta com uma estátua em tamanho natural do poeta, sentado numa cadeira, apoiado numa mesa, enquanto a mão direita rabisca um caderno. Ao lado encontra-se uma cadeira vazia. Inaugurada no dia em que ele completaria 90 anos(19/10/83), a praça também conta com 10 totens de 0,90 x 1,60 m confeccionados em granito apicoado, onde estão gravadas em placas de aço inox coloridas as letras / textos do compositor.



O autor da obra é o artista plástico de Rio das Contas (interior da Bahia) Juarez Paraíso, nascido em 1934, formado pela Escola de Belas Artes da Bahia, tendo sido meu professor na escola de Arquitetura da UFBa.



A praça serve, pela beleza que lhe é conferida, como fonte de inspiração e lazer para a população e os diversos moradores baianos.



AMADEU ALVES
Compositor e instrumentista baiano, Amadeu Alves vem trilhando um caminho marcado pelo contato com diversas manifestações culturais, refletindo essa experiência na bagagem que traz consigo.
Sua carreira teve inicio em 1981, ainda na adolescência, quando junto a outros jovens do bairro de Itapuã, lugar onde nasceu, formou o Grupo Suporte, no qual atuou até o ano de 1987 tocando em bares, teatros, congressos, festivais, praças públicas e trios elétricos. Entre os anos de 1987 e 1994 continuou se relacionando com a música de uma maneira que o seu trabalho de composições instrumentais se revelou numa carreira solo.
A atuação em trilhas sonoras e direção musical de peças teatrais, a exemplo de O Vôo da Asa Branca e Um Dia Um Sol (Deolindo Checcucci), Fernando Pessoa (Marcos Machado) e Yába, Nasce Uma Nação (Grupo Tupã), com o qual viajou à Dinamarca em 2001; de espetáculos de Circo: Panos, Batuque e Guerreiro (Circo Picolino); no espetáculo multimídia Didacumpé (Chico Liberato), entre outros, mostra sua relação intensa com outras linguagens artísticas.
Nos palcos da cidade, pode ser visto interpretando chorinhos com o grupo Chorinho Pra Sorrir ; forró, sambas de roda e cirandas com o Pé de Serra Beira Mar; dirigindo e cantando com o Coral das Ganhadeiras de Itapuã e tocando suas composições, no seu trabalho solo, pelo qual já foi premiado com o Troféu Caymmi (Pesquisa musical e criatividade) no ano 2000. Neste ano de 2005, participou do Ferrara Buskers Festival , na Itália, com o trabalho em parceria com o músico Fabrício Rios registrado em CD.

Juca chaves

O casal, que mora há 20 anos em Itapuã, na Bahia, jura que ainda vive como se estivesse em lua-de-mel
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Para Juca Chaves, Yarinha é tudo nessa vida. É sempre assim, no diminutivo, que o compositor e humorista se refere a sua mulher. Foi em julho de 1974 que Juca caminhava pelo calçadão da Avenida Atlântica, no Rio, e viu uma jovem desfilar seu balanço a caminho do mar. “Paramos para conversar, peguei na mão dela e não nos largamos mais”, conta Juca, com o ar de apaixonado. “Ficamos noivos no Natal e em
2 de fevereiro de 1975, dia de Iemanjá, nos casamos.”
A foto acima mostra uma das tantas declarações de amor de Juca para sua mulher. Durante a temporada do show O Pequeno Notável no Teatro Casa Grande, no Rio, em 197,
o artista chamou Yarinha para ouvi-lo cantar de perto a
mais recente modinha composta em sua homenagem. “Estávamos fazendo um ano de casamento e levá-la ao palco foi a forma de surpreendê-la”, diz ele.
Quase 30 anos depois, Juca, 65, e Yara, 50, ainda parecem em lua-de-mel. Há duas décadas, mudaram-se para Itapuã, na Bahia, onde vivem com as filhas adotivas Maria Clara, 5 anos, e Maria Morena, de 3. “Saio da nossa casinha só para trabalhar, como agora”, diz o humorista carioca que adotou a Bahia e está em São Paulo com o show Juca Bom de Câmara

Juca Chaves.
Jurandyr Czaczkes, conhecido como Juca Chaves, (Rio de Janeiro, 22 de outubro de 1938) é um compositor, músico e humorista brasileiro.
Teve formação em música erudita e começou a compor ainda na infância. Iniciou sua carreira no fim da década de 50, tocando modinhas e trovas num estilo suave.
Nos anos 60 montou um Circo nas proximidades da Lagoa Rodrigo de Freitas, do Corte de Cantagalo. Ali apresentou seu show Menestrel Maldito. Conforme o próprio Juca, o nome do Circo era uma sigla: S de "snob", D de "divino Dener", R de "ralé", U de "uanderful", W de "water-closet", S de "Sdruws mesmo".
O humorista costumava contar a seguinte história sobre o Sdruws, perto do qual ficava uma Favela. Juca convidara para o Circo políticos, empresários, também pessoal da alta-sociedade carioca e antes da primeira apresentação resolveu reunir os líderes da favela para lhes falar com franqueza, indo direto ao assunto: "Vim aqui para saber como vai ficar o negócio do roubo?" - Uma mulher baixinha, morena (líder da favela) foi logo respondendo com firmeza: "Olha aqui seu Juca, nós entendemos a sua preocupação e lhe agradecemos pela sinceridade, mas pode o senhor ficar tranqüilo, porque a nossa comunidade já se garantiu, e pediu proteção à Polícia!" [1].
Muitas de suas piadas ficaram famosas, marcaram época. Dentre elas temos:
• "a hiena é um animal que come fezes dos outros animais, só tem relações sexuais uma vez por ano e ri... mas ri de quê?"
• "Escotismo: um bando de crianças vestidas de idiotas, seguidas por um idiota vestido de criança" (Juca teria pedido desculpas por essa frase).
Juca foi um crítico do Regime Militar, da grande imprensa e do próprio mercado fonográfico. Chegou a ser exilado em Portugal na década de 70 mas, ao incomodar o governo de Salazar com suas sátiras que então ganhavam espaço nas rádios e televisão locais, transferiu-se para a Itália.
De volta ao Brasil, apresentou programas de televisão. Na década de 80, lançou sua gravadora independente, a Sdruws Records. Um de seus bordões mais conhecidos é: "Vá ao meu show e ajude o Juquinha a comprar o seu caviar", seguido de sua risada característica.
Dentre suas canções mais conhecidas estão "A Cúmplice", "Menina", "Que Saudade", "Por Quem Sonha Ana Maria" e "Presidente Bossa Nova".
Em 2003 outro sucesso de Chaves nos anos 70 - a canção "Take me Back to Piauí" - foi editado na coletânea "Brazilian Beats Volume 4" da gravadora britânica Mr. Bongo, especializada em música popular brasileira.
Juca Chaves tem duas filhas adotadas e reside na Bahia. Também é conhecido por ser um fanático torcedor do São Paulo Futebol Clube [2].
Em 2006 lançou-se candidato a senador na Bahia pelo PSDC [3], ficando em 4º lugar, com 19.603 votos (0,35% do total). Suas propagandas em formato de poesias distinguiam-no dos demais candidatos [4].

Turma: 3º G
Componentes:
Ana Paula Ribeiro
Isabela Amorim
Letícia de Jesus Santos

3 comentários:

  1. Admiro todo aquele que tem peito para bater de frente com as chamadas otoridades, as quais através do poder se sentem a ultima cereja do bolo.

    O Juca é um deles, com peito da dimensão dos da Fafá.

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  2. Uma das maiores personalidades de Itapuã que conheci era uma vovó que vendia mingau de tapioca em sua sala a poucos metros da antiga praça central de Itapuã. Não lembro o nome dela, mas nunca esquecerei o aroma do seu mingau e a delicadeza com que nos servia.
    Esta vovó sim merece lugar de destaque como personalidade de Itapuã. Quem se atreve a ressuscitá-la?

    Fiz isso com o poeta esquecido Bastos Tigre, autor do poema envelhecer e não me arrependi.

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  3. isso e muinto bom sobre a historia de itapuan enssina muinta pesso

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