domingo, 12 de setembro de 2010

INSTITUIÇÕES



Grupo Nativo, Itapuã

Missão
O Grupo Nativo, desde 1989, vem trabalhando em prol da cidadania, desenvolvendo esportes em sua Escolinha, como forma de descobrir os “Atletas de Amanhã”.

Histórico

Fundado em 12 de setembro de 1988, com o objetivo de proteger e conservar os pontos naturais de Itapuã especialmente a Lagoa do Abaeté, que vinha sofrendo várias depredações, com a retirada de suas dunas, plantas características como orquídeas, aterro de lagoas, etc.
Vendo tudo isso acontecer, lançaram a Campanha “Vamos Preservar o Abaeté”, em 21 de setembro de 1989, daí começaram a trabalhar em cima da nossa Comunidade, informando da importância de preservar a Lagoa, um local que seu Ecossistema é muito rico em biodiversidade medicinal e decorativa. Também conseguiram preservar o único Manguezal do perímetro urbano de Salvador, na Praia de Jaguaribe. Uma área de 18 mil metros quadrados.
O que fazem
No projeto “Preservar Vidas”, conseguiu bóias dentro da Lagoa do Abaeté, evitando assim vários afogamentos, pois era uma rotina na Lagoa do Abaeté. Várias ruas foram asfaltadas como a Rua Guararapes, Rua Nova do Abaeté, Rua do Gravatá, Praça.
Em 1991, fez-se o Projeto denominado “Meninos de Abaeté”, que são meninos e meninas, acima de 16 anos, alguns desses adolescentes saídos da própria Escolinha de Futebol. Hoje eles têm noções da língua inglesa, patrocinados pela Escola Yázigi, e mostram as belezas da Lagoa, inclusive as que não são conhecidas a convidados e visitantes que aqui chegam. Além do aspecto social, eles têm o compromisso com o meio ambiente local, pois vêm trabalhando pela Educação Ambiental.
Além dessas atividades O GRUPO NATIVO tem um projeto ABAHORTO que tem o objetivo de reflorestar toda área do Abaeté e áreas similares em Salvador. Esses locais servirão também para visitação dos turistas que aqui chegam, e para estudantes das áreas de Turismo e Biologia.
Existem também oficinas de berimbau localizada na própria sede do GRUPO.
O projeto PARQUE MANGUEZAL DE JAGUARIBE, que é uma reserva de Manguezal que servirá para um trabalho de educação ambiental para estudantes de Biologia e Geologia.
Aqui, em Salvador, será implantado o primeiro parque de Manguezal em Jaguaribe, com o objetivo de salvar e preservar o único resquício de mangue no perímetro urbano de Salvador, e, desenvolver um trabalho de educação ambiental junto aos estabelecimentos de ensino público e particulares.
Por isso O GRUPO NATIVO DE ITAPUÃ está lutando constantemente para preservar não só a lagoa, mas todo o parque do Abaeté suas dunas e a sua flora e a fauna existentes.
Localização
Rua Alta do Abaeté, 1288 Itapuã
Salvador – Bahia – Brasil



Casa da Música
“O Museu da Imagem e do Som do Abaeté”. Esse era o titulo do projeto inicial da Casa da Música, que foi inaugurada em 03 de setembro de 1993, juntamente com as obras de recuperação do Parque Metropolitano Lagoas e Dunas do Abaeté, com o objetivo de abrigar acervos (literatura, instrumentos musicais, objetos) que retratem a história da música baiana. Hoje a Casa da Música é um Espaço Cultural que tem como principais desafios fomentar a produção cultural da comunidade e contribuir para a democratização do acesso a cultura. São realizadas outras atividades como: Exposições temporárias, Saraus e Bate Papos Musicados, sempre com temas ligados a música.
Sobre à Casa da Música
A Casa da Música foi inaugurada em 3 de Setembro de 1993 com o propósito de preservar a memória da música baiana, reunindo acervo documental em diversos suportes e o disponibilizando-o para consulta pública.
Segundo Amadeu, “ao longo desses anos a Casa passou por um processo de mudanças, pois as bases de sustentação da proposta de ser o Museu da Música da Bahia não foram mantidas, como por exemplo, a parceria com o IRDEB e toda a estrutura de recursos para a disponibilização pública que tinha no início.”
Sitiada numa Área de Proteção Ambiental, a Casa funciona como um espaço cultural recheado de história, no qual se destaca a relíquia, que é a FOBICA (1º Trio Elétrico). O acervo é constituído de fitas VHS, CD´s, DVD´s, LP´s, livros, documentários. Também estão sendo incluídos depoimentos, registros de trabalhos de artistas locais e da Bahia em geral, resgate e memória da comunidade de Itapuã, através de recursos digitais, com a perspectiva do desenvolvimento de um novo projeto na área de preservação da memória musical e cultural. Com isto, há ainda a possibilidade de vir a ser um infocentro voltado para o universo da música e suas tecnologias.
Além dos eventos culturais (saraus, bate-papos musicados, exposições), a Casa oferece oficinas de canto e flauta doce, gratuitas para a comunidade. Funciona de terça a sábado, das 9h às 17h, e aos domingos, das 9h às 16h. Em dias de sarau abre as segundas a partir das 17hs e também para programações extras.

Mulheres lavadeiras de Itapuã
Cedo, elas começam a trabalhar. Arrumam a trouxa de roupa na cabeça e se dirigem à Lagoa do Abaeté, assim como suas mães faziam. São mulheres na grande maioria negras que se iniciaram na profissão ainda crianças. Algumas lavadeiras de Itapuã lavam roupa para manter a tradição familiar e outras fazem disto também uma profissão. São mulheres nascidas e criadas no Abaeté que passaram a infância nos arredores da Lagoa e que respeitam o local porque o considera um lugar sagrado e religioso.
Hoje elas não utilizam mais a água da Lagoa, lavando suas roupas em local e horário determinado. Em 1993, foi construído o Parque Metropolitano do Abaeté e, junto com ele, foi entregue à comunidade de Itapuã um espaço, denominado de Casa das Lavadeiras, com tanques para que as mulheres pudessem continuar a lavar roupa. A iniciativa visava a proteção ambiental, já que as roupas eram lavadas na Lagoa com produtos químicos.
Mulheres pobres e semi-analfabetas, as antigas lavadeiras não tinham consciência que o uso de produtos químicos prejudicava a Lagoa. Como não havia água encanada em Itapuã, não só roupas eram lavadas na Lagoa. As mulheres também lavavam tapetes e pratos.



Lavadeira
Elisângela começou a lavar roupa com seis anos de idade e disse que gostava mais quando podia utilizar a água da Lagoa porque agora elas só podem lavar roupas na Casa das Lavadeiras.
As lavadeiras deixaram de usar a Lagoa como tanque, mas mesmo assim, os problemas ambientais não desapareceram. Maria Clara da Silva, 39 anos, descendente de lavadeiras com 34 anos de profissão, confirma que todas as roupas eram lavadas na Lagoa, mas acredita que “graças a Deus e aos orixás, naquela época nunca se viu o Abaeté secando como agora, depois que deixamos de usar a água da Lagoa”.
Uma das contribuições do espaço da Casa das Lavadeiras é que as mulheres não precisam mais se expor ao sol e a chuva. “Prefiro lavar roupa aqui porque aqui não tem sol”, afirmou Rita de Cássia, 32 anos, que lava roupa desde os 13 anos e é filha de lavadeira. Luiza dos Santos, 38 anos, 14 anos lavando roupa, também prefere o espaço pelo mesmo motivo.
As lavadeiras além de lavar as roupas de casa, lavam “para fora” e cobram em média R$20 pela “trouxa” de roupas. Solange Alves Miranda, 34 anos, é lavadeira há aproximadamente 10 anos e lava roupas de casa e de pessoas que contratam seus serviços. Mas também existem mulheres como Zildélia Conceição, 46 anos, que lava roupa há 36 anos e que não trabalha mais para fora, apenas lava as roupas dela e dos filhos.
Colégio Estadual Rotary
Componentes: Daniela Gomes, Helena Leone,Marta Conceição, Mariana Tavares, Milena Cerqueira,Reilson Freitas
Série: 3º E
Profª: Ademilde

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