terça-feira, 31 de agosto de 2010

Instituições de Itapuã

NATIVO DE ITAPUÃ

O grupo Nativo de Itapuã é uma organização não governamental que há 21 anos luta para salvar e preservar o Abaeté. As ações são contra as depredações e descaracterização sofridas por essa região através de programas que conscientizem moradores e visitantes sobre os cuidados com o meio ambiente.
A sede da instituição está localizada na rua alto do Abaeté, em Itapuã. A entidade conquistou o cenário através da vontade e perseverança do ambientalista Antônio Conceição Reis, que percebeu a degradação do Parque do Abaeté e iniciou a luta para a preservação do local. Ele conseguiu incentivar os jovens, que residem no bairro, a dar seguimento ao seu trabalho.
“Agente não pode destruir tudo o que existe hoje. Temos que preservar o meio ambiente para as gerações futuras”, disse Emanuel de Melo, 16 , voluntário da ONG.
Os integrantes da Nativos de Itapuã disseminam a educação ambiental entre a comunidade e os turistas com o intuito de atrair uma quantidade ainda maior de colaboradores. “Queremos que as pessoas, ao visitarem o Abaeté, saiam daqui sabendo da importância ecológica da lagoa e das dunas”, disse Danilo Santos, voluntário.
Quando foi fundado, em 1993, o Parque do Abaeté passou a contar, também, com a Lagoa do Abaeté. Alguns anos depois, ganhou um Núcleo Central, onde estão localizados os pontos comerciais como restaurantes e lanchonetes. Também integra o parque a casa de Musica da Bahia, onde reúne um acervo de músicas, vídeos, fotos, livros e instrumentos que contam a história da música baiana.
A organização ambiental está localizada em um ponto estratégico, já que a Lagoa do Abaeté é um dos lugares mais freqüentados pelos turistas que visitam Salvador, e a tese da Organização é defender a lagoa, além de preservar e conscientizar a população para que eles ajudem a cuidar do meio ambiente. Infelizmente, o ambientalista Antônio Conceição Reis, não pôde dar continuidade ao trabalho que já vinha desenvolvendo ao longo de quase vinte anos, pois na sua luta contra a extinção da lagoa do Abaeté adquiriu vários inimigos e acabou sendo vítima de um assassinato que chocou a cidade e repercutiu na mídia nacional e internacional.
A esposa, Eliene Sampaio Reis, deu prosseguimento ao trabalho dele. Apesar das dificuldades financeiras, a entidade continua firme graças à ajuda de voluntários da região, pois quem dava todo suporte financeiro era a Secretaria de Meio Ambiente, e hoje esse apoio já não ocorre.

JOGUELIMPO

ORGANIZAÇÃO SÓCIO-AMBIENTALISTA JOGUE LIMPO
A Organização desenvolve anualmente o projeto Jogue Limpo com Nossas Praias, mas a partir do segundo semestre de 2002 vem desenvolvendo uma série de atividades, abrindo novas frentes de trabalho e dando continuidade no processo de educação ambiental junto aos moradores, freqüentadores e comerciantes das regiões de Itapuã, Pedra do Sal, Alamedas da Praia, Praias do Flamengo e Ipitanga. Além do projeto de limpeza das praias, a Jogue Limpo conta com mais 3 projetos específicos e outras atuações, dentre as quais, denúncias junto ao CRA e Ministério Público quanto à degradação ambiental causada pelo ser humano, palestras em escolas públicas e privadas, oficinas de reciclagem, participações em feiras de saúde, ações de congregação e parceria entre ONGs e a busca de colaboradores entre os órgãos públicos e privados.
Avenida General Severino Filho, s/nº - Itapuã. Salvador - Bahia - Brasil - Tel.: 71 3374-7945
www.joguelimpo.org.br

OACNOBI

ORGANIZAÇÃO DE AMIGOS E APOIADORES A COMUNIDADE DE NOVA BRASÍLIA DE ITAPUA
A nossa missão é focada para a comunidade carente, na qual beneficiamos crianças, jovens e adultos com as nossas atividades com: Projeto de alfabetização gratuita que beneficiamos 40 pessoas entre dezenove e setenta anos. Em parceria com o governo do Estado AJA BAHIA (Alfabetização Jovens e Adultos)-Projeto comida na mesa que atualmente beneficiamos pra mais de quinhentas pessoas carentes e cadastradas com alimentos .Em parceria com a CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento-FOME ZERO) Governo Federal.- Inclusão digital gratuito beneficiamos quatorze pessoas entre doze e quarenta e sete anos em parceria com o setor privado (TRINCHEIRA LAN-HOUSE)-Projeto da sopa Atendemos cerca de duzentas pessoas carentes em parceria com comerciante local, Minas Gás e voluntários. Projeto Merenda Boa e eventualmente recebemos frutas, pão e outros e repassamos para pessoas carentes em parceria com PRATO AMIGO (Governo Municipal) e MESA BRASIL SESC. Rua Ipitanga nº 15 – Nova Brasília de Itapuã – Itapuã – Salvador – BA – Te: 3249-8210

Carine Britto
Ester da Cruz
Paloma Fonseca
Pedro Luiz
RailaneNovaes
3º B

Músicas

Colégio Estadual Rotary
Data: 12/07/2010
Série: 3°B
Equipe: Jaqueline Santos Ribeiro, Franciele, Cléa Vasconcelos, Eliana Dias, Eliane Santos, Jocelma Santos.


Itapuã- Caetano Veloso


Nosso amor resplandecia sobre as águas que se movem
Ela foi a minha guia quando eu era alegre e jovem

Nosso ritmo, nosso brilho, nosso fruto do futuro
Tudo estava de manhã

Nosso sexo, nosso estilo, nosso reflexo do mundo
Tudo esteve em Itapuã

Itapuã, tuas luas cheias, tuas casas feias
Viram tudo, tudo, o inteiro de nós

Itapuã, tuas lamas, algas, almas que amalgamas
Guardam todo, todo, o cheiro de nós


Abaeté, essa areia branca ninguém nos arranca
É o que em Deus nos fiz

Nada estanca em Itapuã
Ainda sou feliz

Itapuã, quando tu me faltas, tuas palmas altas
Mandam um vento a mim, assim: Caymmi

Itapuã, o teu sol me queima e o meu verso teima
Em cantar teu nome, teu nome sem fim

Abaeté, tudo meu e dela
A lagoa bela sabe, cala e diz

Eu cantar-te nos constela em ti
Eu sou feliz
Ela foi a minha guia quando eu era alegre e jovem

Tarde em Itapuã- Toquinho e Vinicius

Um velho calção de banho
Um dia prá vadiar
O mar que não tem tamanho
E um arco-íris no ar...
Depois, na Praça Caymmi
Sentir preguiça no corpo
E numa esteira de vime
Beber uma água de côco
É bom!...
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã...
Enquanto o mar inaugura
Um verde novinho em folha
Argumentar com doçura
Com uma cachaça de rolha...
E com olhar esquecido
No encontro de céu e mar
Bem devagar ir sentindo
A terra toda rodar
É bom!...
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã...
Depois sentir o arrepio
Do vento que a noite traz
E o diz-que-diz-que macio
Que brota dos coqueirais...
E nos espaços serenos
Sem ontem nem amanhã
Dormir nos braços morenos
Da lua de Itapuã
É bom!...
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã...
http://letras.terra.com.br/guns-n-roses/17092/traducao.html.

Poesias

Colégio Estadual Rotary
Data: 08/07/2010
Profª Ademilde Menezes
Série: 3º B
Componentes: Brenda Veiga
Érica Ferreira
Flávia Lorena
Manuela Nascimento
Milena Leal
Suane Sousa

Projeto passar uma tarde em Itapuã

ITAPUÃ

Minha mulher não sabe, mas
... às vezes, vou sozinha à Itapuã

As vezes de dia,
Quando o sol faísca
sobre a espuma

Aqueles cardumes cintilantes,
Falsos peixinhos prateados,
Feito de luz

Outras vezes, de noite.
Digo que vou ao plantão
E lá vou eu prá Itapuã

A lua verte sobre as águas,
As comportas do seu clarão – e,
Mansa, passeia à tona,
Seu manto dourado e morno,
Tecido de serenidade e paz.

A brisa voa,
Diáfana gaivota,
Vem beijar-me sem decoro
E as pedras bramem,
Entre as ondas,
Como búzios
E conchas ressonantes
Um canto provocante de sereias.

Ouço a magia das fadas,
Vejo o vento sussurrar
Vem, poeta,
Vem comigo, sentir
O enlevo do mar
A sereia de pedra,
Da praia de Itapuã

A todo mundo
Graficamente saúda:
Bem-vindo,
Wellcome,
Bienvenuto,
Soyez
Bienvenu

Mas a mim,
Faceiramente me disse:
Eu não sou de pedra,
Isso é pura fantasia
E, garanto, me cantou!

Desde então eu volto lá –
Sinto um gozo de adultério,
Ouço a magia das fadas,
Vejo o vento sussurrar
Vem poeta,
Vem comigo,
Ter as sereias do mar.

Desde então eu volto lá.
Minha mulher não sabe...
Mas, às vezes,
Vou sozinho à Itapuã.
(Ernane Gusmão)

ABAETÉ

Magia, esplendor!
Mística crença
Bahia, Salvador!
Encanto, poesia;
Poesia e amor!

Místicos corações
Encantado encanto,
Já encantou!
Linda lenda!
Lago do amor!

Um índio chora
De tristeza e dor!
Chora por seu amor!
Densas águas!
Areia branca é tua cor!

Abaeté, lua cheia!
Teu romantismo
Conquistou-me!
Linda! Linda e bela!
És poesia e amor!

AMAR NO IGARAPÉ

Sentir o teu cheiro
misturado ao vento
que toca os meus cabelos
sentir nossos corpos roçarem na areia
sentir-me sereia
sentir teus beijos
com gosto de maresia
cheiro de poesia
sentir teu corpo colar no meu
tua boca
beijar meus seios
provocar meus desejos
explodindo de tesão,
emoção,
paixão,
amando no igarapé em Abaeté.

Bibliografia:
http://singrandohorizontes.wordpress.com/2010/06/10/ernane-gusmao-poemas-avulsos/

http://www.poemas-de-amor.net/amar_no_igarape

Danças X grupos em Itapuã

Colégio Estadual Rotary
SÉRIE:3º TURMA: ___B___ ALUNAS: Camila Fernanda, Daniele, Kinda ,Ludmila, Maíra e Sterlane.
Dança X Grupos em Itapuã.
Originalmente um povoado de pescadores, onde foi erguida a igreja de Nossa Senhora da Conceição que, no sincretismo religioso, equivale a Iemanjá - objeto de culto e de festa que, originalmente, contava apenas com membros da comunidade local. Em meio a esse contexto marcado e ainda existente de varias manifestações culturais, Itapuã é um bairro de “vida própria” onde o papel da cultura é de extrema importância na vida social dos moradores.
“Nós estamos falando de um bairro, de Itapuã, que culturalmente é conhecido
mundialmente, que é cantado em versos e prosa” (Antônio Conceição, 45 anos).Morador.
Entre as manifestações culturais mais conhecidas estão o grupo As Ganhadeiras
de Itapuã, o bloco afro Malê Debalê, a Lavagem de Itapuã, a capoeira, a Festa da Baleia, o carnaval, o candomblé entre outros.


Vamos falar sobre algumas Manifestações do bairro:


As Ganhadeiras de Itapuã( ¹): é um grupo tradicional que foi constituído com a
finalidade de resgatar as antigas tradições do bairro de Itapuã, sobretudo, resgatar a história das antigas ganhadeiras da época em que o bairro ainda era uma pequena aldeia de pescadores, situada no litoral norte do município de Salvador.
O produto do trabalho do grupo é um belo espetáculo que envolve música (cantigas, cirandas e, principalmente, sambas de roda), dança e encenações teatrais. Estes elementos compõem a base do espetáculo que busca contar um pouco do que era o jeito de ser e de viver do itapuanzeiro.
O trabalho do grupo é mostrado em espetáculos públicos e no cortejo da tradicional lavagem da Igreja de Nossa Senhora da Conceição de Itapuã, todo ano, como parte integrante do cortejo oficial da lavagem.


A Lavagem de Itapuã(² ): Esta festa compõe o ciclo festivo que antecede o Carnaval e é uma das mais antigas Festas Populares de Salvador.
Para quem não conhece, a Lavagem de Itapuã é um dos muitos eventos realizados em louvor a Nossa Senhora da Conceição de Itapuã. Este ciclo festivo tem início com uma novena seguindo-se de outras celebrações organizadas pela comunidade católica, como a procissão de Nossa Senhora da Conceição que percorre diversas ruas do bairro.
A lavagem das escadarias da igreja é uma manifestação do sincretismo religioso
da cidade, ressaltando a tentativa de afirmação de uma identidade afrobrasileira
no bairro reunindo católicos e adeptos dos cultos afro-brasileiros. Esta manifestação é característica da Bahia, ou seja, ocorre em diversas partes do estado, sendo que a Lavagem do Bonfim é a principal delas. São cultos folclóricos como Rodas de samba, Puxadas de Mastro, Capoeira etc.
Pontos negativos :Temos que ressaltar a importância como festa religiosa , que hoje em dia vai perdendo espaço para comemorações profanas, a partir da inserção do trio elétrico na festa. o “acontecer” dessas festas passou a ser marcado pela realização do lucro e pela possibilidade de diversão. Outro fator apontado que descaracteriza a festa é a presença da violência. (os trios já foram retirados da festa)

O Malê Debalê( ³): Um dos mais importantes blocos afros de Salvador, o Malê Debalê, nasceu nas areias do Abaeté, há mais de 20 anos. Antes de ser uma agremiação carnavalesca, o bloco possui um trabalho de resgate histórico e das tradições do candomblé, repassando a história do povo negro para os integrantes e toda a comunidade do bairro de Itapuã. O próprio nome Malê Debalê é uma referência à Revolta dos Malês, manifestação em prol da liberdade que aconteceu na Bahia escravocrata do início do século XIX. O levante dos Malês aconteceu na madrugada de 25 de janeiro de 1835, e só acabou depois de muitas horas de luta pelas ruas do centro de Salvador.
A entidade tem uma função social que vai além do colocar o bloco nas ruas a cada Carnaval. "Nos últimos sete anos conciliamos as atividades dos blocos com parcerias que envolvem a comunidade e com isso temos conseguido executar muitos dos programas do Malê", explica Cícero Antônio, diretor musical do Malê Debalê. São projetos como escolas de dança e de informática para a comunidade, cursos para formar lideranças, dentre outros. Cerca de 200 crianças com idade até 12 anos aprendem dança e percussão com professores voluntários no Malezinho. A entidade ainda encaminha jovens para cursos profissionalizantes no Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) e no Centro de Estudos Afro-Orientais da Universidade Federal da Bahia.
Associação Crianças Raízes do Abaeté (4) : A Associação Crianças Raízes do Abaeté, acolhe perspectivas de linguagens socioeducativas que afirmam a dinâmica sócio-histórica e cultural do bairro de Itapuã. A principal meta é legitimar aspectos fundamentais à compreensão do lugar, a saber: o espaço-tempo que inauguraram o bairro através da presença indígena e africana, os vínculos de sociabilidade através da pesca, referência original do modo de produção coletiva; a dimensão ético-estética da capoeira desdobramento da tradição africana.
Blibliografia e sites de pesquisa :
Perfil socioeconômico e cultural do bairro de itapuã Em salvador-ba , AFONSO Leonardo Dias e SERPA Angelo Szaniecki Perret

As ganhadeiras de Itapuã (estudo de caso): gênero, música e educação , TANAKA Harue , Universidade Federal da Bahia (UFBA)/Universidade Federal da Paraíba (UFPB) Gênero; música educação não-formal/informal , ST - 22: Música e dança: percepções sobre as práticas musicais e/ou de dança e suas relações de
gênero.

http://www.overmundo.com.br/perfis/as-ganhadeiras-de-itapua
http://ganhadeirasdeitapua.blogspot.com/
http://www.boonic.com.br/enciclopediapt/218719/itapua-salvador.html
http://blogdoacra.blogspot.com/2010/05/itapua-minha-arkhe.html
http://revistaraiz.uol.com.br/portal/index.php?option=com_content&task=view&id=908&Itemid=181
http://www.overmundo.com.br/guia/festa-da-lavagem-de-itapua-2008-salvador-ba
http://ibahia.globo.com/sosevenabahia/itapua.asp
http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.atarde.com.br/arquivos/2008/12/68879.jpg&imgrefurl=http://www.atarde.com.br/fotos/index.jsf%3Fid%3D1040808%26foto%3D68346&usg=__YIJYLH0S1s9Cc05tWYq1peFFEeM=&h=425&w=650&sz=129&hl=pt-BR&start=97&tbnid=s4np_lXDFEka_M:&tbnh=141&tbnw=179&prev=/images%3Fq%3DDAN%25C3%2587A%2BEM%2BITAPU%25C3%2583%26um%3D1%26hl%3Dpt-BR%26sa%3DN%26biw%3D1024%26bih%3D584%26tbs%3Disch:10%2C3368&um=1&itbs=1&iact=hc&vpx=644&vpy=312&dur=2164&hovh=181&hovw=278&tx=135&ty=103&ei=JmBXTOziN8T38AaLrdmgBA&page=8&ndsp=13&ved=1t:429,r:11,s:97&biw=1024&bih=584
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Capoeira Itapuã

Camugerê Capoeira
O Centro de Ensino Camugerê Capoeira deu inicio as suas atividades na noite do dia 15 de março de 2002 com um coquetel de lançamento no clube ASSALBA sob a direção do contramestre Tosta (Presidente ) tendo como convidados mestres, contramestes, professores, alunos formados, alunos, amigos, colaboradores do Grupo Camugerê. A partir desta data, o CECC foi ganhando proporções já esperadas pela sua diretoria, transformando a capoeira como uma fonte de trabalho e conquistando inúmeras instituições pela forma diferenciada de desenvolver suas apresentações, aulas infantis e adultas com uma metodologia diferenciada para cada faixa etária de idade, tornando-se assim um dos grupos mais conhecidos da Bahia. Que desenvolve trabalho e diversas escolas publicas do bairro inclusive o Colegio Rotary.
Fonte: http://www.camugerecapoeira.com.br/

Vadiação Capoeira.
O grupo foi fundado em 22 de Abril de 2001, no Centro Esportivo e Cultural Armindo Biriba (sede do grupo) em Salvador, hoje o grupo tem filiais em cidades como Uruçuca, Itabuna, Piraí do Norte e Coração de Maria no estado da Bahia, Rio de Janeiro - RJ e em alguns Países como Estados Unidos, Japão, Romenia e Espanha. O grupo conta com uma equipe de Professores, Instrtores, Formados e Estagiários que estão responsáveis pelo desenvolvimento destes trabalhos em outras localidades sob a supervisão do Contra-Mestre André Biriba.
Fonte: http://vadiacaocapoeira.blogspot.com/

Jequitiba Capoeira.
Em março de 2003, após reunir-se com seus alunos mais velhos, João Oliveira Vieira Sobrinho, conhecido como Mestre Daiola, por motivos de crescimento profissional, decidiu fundar seu grupo de capoeira. Depois de muitas idéias em torno de um nome, no dia 27 de março, desse mesmo ano, numa grande roda, com a presença de convidados capoeiristas, oficializou-se o surgimento do grupo, que veio a se chamar, Associação Jequitibá Capoeira.
Fonte: http://jequitibacapoeira.blogspot.com/

Grupo Anjos de Angola
Criado em 1975,Mestre Paulo dos Anjos fundou a Associação de Capoeira Anjos de Angola.
Fonte: Ex-Membro do Grupo. Roberto dos Santos.

Grupo Ginga
O Grupo Ginga é hoje o mais antigo Grupo em atividade em Salvador, são 33 anos de muita luta e dedicação a arte. Seus fundadores Itapoan e Xaréu ministram cursos e realizam Palestras no Brasil e no Exterior regularmente. Com seus núcleos em Salvador ; Camaçari; Nova York; Dias D'Avila; Valéria e Siribinha.
Fonte: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=4512348

Naieco Capoeira
O Núcleo de Arte, Integração, Educação e Cultura Orierê - Capoeira (Naieco Capoeira) foi fundado por Moska com o intuito de repassar os ensinamentos que ele adquiriu ao longo de sua vida na capoeira, fundamentado na capoeira de Bimba e do nosso Mestre Dedé.
Moska é aluno do Mestre Dedé, do grupo Kilombolas, que foi aluno de Medicina-Raça, que foi aluno de Suassuna-Cordão de Ouro, que foi aluno do grande Mestre Bimba...
Hoje, estamos presente no Brasil e em kanazawa no Japão, mas temos como principal trabalho, o desenvolvido na comunidade de Itapuã, bairro de Salvador-Bahia
Fonte: http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=4512348
Kirubê Capoeira
Criado pelo Mestre Orelha em 1991.
Fonte: Ex-Membro do Grupo. http://www.youtube.com/watch?v=pg8vHO9_yEs

Escola de Capoeira Regional Remanescentes
Escola de Capoeira Regional Remanescentes, criada em 28 de Julho de 2007. Com profissionais capacitados desenvolve trabalho de Capoeira em Salvador, Camaçari e no exterior na España, EUA, Alemanha. No estado da Bahia o trabalho é realizado em várias comunidades carentes, com pessoas que vivem em risco social.
Fonte: http://cabecaremanescentes.blogspot.com/

Alunos:
Rafael Macêdo
Raiza Caetano
Maiara Suzane
Vinicius Barbosa

Serie/Turma: 3ª B

Colegio Rotary.

Festas Populares

Festas Populares

REVEILLÓN
31 de dezembro
Salvador e interior do Estado
Celebrações em muitas residências, hotéis, barracas de praia e nas ruas e praças, com caráter carnavalesco, que se estendem pela madrugada do dia 1°. Além disso, inúmeras pessoas costumam “virar” o ano nas praias, oferecendo flores, presentes e preces à Rainha das Águas – Iemanjá.

CELEBRAÇÃO DA REVOLTA DOS MALÊS
25 de janeiro
Salvador – Itapuã
Festa em homenagem à Revolta dos Malês (movimento histórico de levante de negros de tradição islâmica escravizados na Bahia). Na Lagoa do Abaeté.

LAVAGEM DE ITAPUÃ
12 de fevereiro
Salvador – Itapuã
Festa tradicional, com missa, alvorada de fogos e um cortejo de baianas que sai das proximidades da Praia de Placaford, acompanhado por batucadas e blocos. Seguem até a Igreja onde acontece a lavagem da escadaria. Ocorre na quinta-feira subseqüente à Lavagem do Bonfim.

Bibliografia: http://www.visiteabahia.com.br/visite/salvador/cultural/festaspopulares/iindex.php?id=19


Aluno: Thiago Alves Soares Turma: 3ºB

Historia de Itapuã

Historia de Itapuã
Em Tupi Guarani, Itapuã quer dizer "pedra que ronca". Conta a história que uma pedra roncava, na praia de Itapoã, sempre que a maré estava vazante e isso acabou dando origem ao nome ao bairro, um dos mais famosos de Salvador. No início da década de 50, Itapuã era apenas uma colônia de pescadores em uma região afastada do centro de Salvador. A praia passou a ser ponto de veraneio predileto dos soteropolitanos e hoje é um dos bairros mais populosos e populares da capital baiana. O pescador Nelson dos Santos, 54 anos, acompanhou toda essa mudança. "Eu sou filho do Rio Vermelho, mas já faz 40 anos que estou em Itapuã, lugar que escolhi para morar por causa do mar ser cheio de peixe, e pescar é minha vida, isso dá tranqüilidade. Hoje em dia está tudo diferente, mas daqui não saio nem morto, tem até cemitério aqui perto!", conta Pai Véio, como é conhecido.

Se nos dias atuais a tranqüilidade dos tempos passados já não existe mais, a urbanização não substituiu o encanto e o romantismo de Itapuã. "Aqui ainda é um pouco o bairro do interior, onde as pessoas se sentam na calçada para ver o fim de tarde e têm todo um jeito itapoanzeiro de ser", brinca Cícero Silva, morador do bairro, que escolheu justamente por esse motivo, há quase dez anos. Ainda vale e vai valer em qualquer tempo, seguir o conselho dado em 1969 na canção composta por Toquinho e Vinícius de Moraes: colocar um velho calção de banho e passar uma tarde ao sol que arde em Itapuã. E a labuta dos pescadores no mar ainda é espetáculo de manhã cedo e nos fins de tarde. A Colônia Z-6 tem 2.800 pescadores cadastrados, que tiram do mar o sustento para a família. Por tudo isso, embora o cenário que inspirou tantos poetas tenha mudado bastante, Itapuã continua o lugar perfeito para falar de amor. Ou, para quem está longe, lembrar saudoso como Dorival Caymmi, em Saudade de Itapuã "Coqueiro de Itapuã - coqueiro! Areia de Itapuã - areia! Morena de Itapuã - morena! Saudade de Itapuã - me deixa!".

Os distantes 21 quilômetros que separam Itapuã do centro de Salvador já não são mais percebidos depois da estrada de asfalto que liga toda a orla de Salvador. A paisagem composta de outras belas praias ajuda o passageiro a não sentir a viagem: Barra, Ondina, Rio Vermelho, Amaralina, Pituba, Chega Negro, Armação, Itapuã. Chegando lá, o visitante encontra uma boa infra-estrutura em hotéis e pousadas. Os moradores lotam as barracas de petiscos à beira-mar, muito movimentadas nos fins-de-semana. Localizada numa espécie de enseada de águas claras, Itapuã tem o mar calmo e areias enfeitadas por coqueiros. E tem coisas que só acontecem lá. Segunda- feira, por exemplo, é dia de reunir os times de futebol da vizinhança para aquele show de bola. O tradicional Baba da Ressaca reúne, logo na manhã seguinte ao agitado domingo, jogadores selecionados entre os moradores do bairro, sendo mais um ponto de encontro da comunidade do bairro. Os times se enfrentam na Associação dos ex-combatentes para curar a ressaca de domingo.

Lá também fica a Capela de São Francisco, uma das mais antigas construções da Bahia, erguida por ordem de Francisco Dias D'Avila, Senhor da Torre, para abrigar a imagem de Santo Antônio Argoin. A Lavagem de Itapuã, a última do ciclo de festas populares da Bahia antes do Carnaval, é uma homenagem à Nossa Senhora da Conceição, padroeira do bairro. A praça mais famosa chama-se Dorival Caymmi, também nome de uma das principais avenidas. Um outro point famoso fica no Largo de Itapuã: a barraca de Cira, famosa baiana de acarajé, atrai muitos turistas, artistas, políticos e gente da terra. Itapuã é emoldurada ainda por belas praias, o Farol de listras vermelhas e a famosa Lagoa do Abaeté.
Dentre as várias lendas e histórias fantásticas que ajudam a contar a história do bairro, ainda lembradas nas prosas dos pescadores e moradores mais antigos, está uma que teria acontecido na década de 40. Dizem que cerca de 15 mil homens desembarcaram de navios ingleses, neste trecho do litoral baiano, para escapar da artilharia alemã. Quando passou o perigo, alguns marujos retornaram ao mar, mas cerca de 200 deles se recusaram a deixar o local. Afinal, estavam diante de um verdadeiro "paraíso perdido".

Abaeté
A noite tá que é um dia
Diz alguém olhando a lua
Pela praia as criancinhas
Brincam à luz do luar
O luar prateia tudo
Coqueiral, areia e mar
A gente imagina quanto
A lagoa linda é
A lua se namorando
Nas águas de Abaeté
(Dorival Caymmi - "A Lenda do Abaeté")
A lagoa de água escura cercada de dunas de areia branca, imortalizada pelas canções de Dorival Caymmi, é a grande atração de Itapoã. Um dos mais conhecidos cartões-postais da cidade, a Lagoa do Abaeté resulta do represamento de antigos rios que corriam na região e do acúmulo de água de chuva. Uma curiosidade é que a água tem temperatura diferente em vários trechos, resultante de correntes que não se misturam. A profundidade chega aos cinco metros, e a coloração escura é determinada pelos minerais e microorganismos presentes em toda a extensão da lagoa. As dunas são formadas pelo acúmulo de areia vinda da Praia de Itapoã e adjacências foram emolduradas, com o passar do tempo, por cobertura vegetal. Essa vegetação desempenha um importante papel na preservação da flora local, e entre as espécies mais encontradas estão orquídeas (algumas de espécies raras) e árvores frutíferas, como goiabeiras e cajueiros. A área de Proteção Ambiental desde 1987, é um dos maiores centros de lazer ecológico do Nordeste.

O Parque do Abaeté ocupa uma área de 400 hectares, e desde que foi criado, em 1993, passou a ser um importante pólo de lazer ecológico de Salvador. A área urbanizada, quase metade do total do parque, reúne atrativos, naturais e culturais, como Casa da Música, lanchonetes, restaurantes, lojas de artesanato, playground e 17 quiosques para a venda de coco e de comidas típicas. Na Casa da Música da Bahia estão reunidos documentos que contam a história da música baiana, em acervos de música, vídeo, fotos, livros e instrumentos musicais. Logo na entrada quem recebe os visitantes é a "fobica", utilizada por Dodô e Osmar na criação do trio elétrico, decorada como na época.
Tem também a Casa das Lavadeiras, uma iniciativa para evitar a poluição da água com lavagem de roupa sem retirar do local as mulheres que há anos sustentam as famílias usando a água da lagoa. Para tornar a labuta menos árdua, as lavadeiras costumam cantar e organizam festas religiosas. O Abaeté é, inclusive, porto de diversas manifestações de cultos afro-baianos, que utilizam o local para deixar oferendas a Oxum, o orixá da água doce. E palco de lendas também: uma delas conta que, às margens da lagoa, é possível ouvir sons de atabaques de candomblé sem que se identifique sua origem. Um resgate dessas lendas foi feito a partir de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Educação e Cultura de Salvador e o bloco afro Malê Debalê. Estudantes entrevistaram lavadeiras, moradores e pescadores do bairro e escreveram o livro Lendas e magias da Lagoa do Abaeté, que está sendo utilizado como material didático na rede pública de ensino. Esse é apenas um dos projetos de resgate da história do bairro, já está em fase de preparação a próxima publicação: História de Pescadores.
Lagoa do Malê
Um dos mais importantes blocos afros de Salvador, o Malê Debalê, nasceu nas areias do Abaeté, há mais de 20 anos. Antes de ser uma agremiação carnavalesca, o bloco possui um trabalho de resgate histórico e das tradições do candomblé, repassando a história do povo negro para os integrantes e toda a comunidade do bairro de Itapoã. O próprio nome Malê Debalê é uma referência à Revolta dos Malês, manifestação em prol da liberdade que aconteceu na Bahia escravocrata do início do século XIX. O levante dos Malês aconteceu na madrugada de 25 de janeiro de 1835, e só acabou depois de muitas horas de luta pelas ruas do centro de Salvador.
A entidade tem uma função social que vai além do colocar o bloco nas ruas a cada Carnaval. "Nos últimos sete anos conciliamos as atividades dos blocos com parcerias que envolvem a comunidade e com isso temos conseguido executar muitos dos programas do Malê", explica Cícero Antônio, diretor musical do Malê Debalê. São projetos como escolas de dança e de informática para a comunidade, cursos para formar lideranças, dentre outros. Cerca de 200 crianças com idade até 12 anos aprendem dança e percussão com professores voluntários no Malezinho. A entidade ainda encaminha jovens para cursos profissionalizantes no Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) e no Centro de Estudos Afro-Orientais da Universidade Federal da Bahia.

Colégio Estadual Rotary
Equipe: Letícia Alcantara, Tatiane Ferreira, Jailson Matos e Franciele de Jesus. 3º B

POESIA E MÚSICA

Colégio Estadual Rotary
Alunos: Thais Conceição, Paloma Santos, Amanda Baracho, Robson Bomfim, Gabriela e Bruna Figueredo.
Série: 3ª A

Dorival Caymmi
Promessa de Pescador

Alodé Iemanjá odoiá!
Alodé Iemanjá odoiá!

Senhora que é das águas
Tome conta de meu filho
Que eu também já fui do mar
Hoje tou velho acabado
Nem no remo sei pegar...
Tome conta de meu filho
Que eu também já fui do mar

Alodé Iemanjá odoiá!
Alodé Iemanjá odoiá!

Quando chegar o seu dia
Pescador véio promete
Pescador vai lhe levar
Um presente bem bonito
Para dona Iemanjá...
Filho seu é quem carrega
Desde terra inté o mar

Alodé Iemanjá odoiá!
Alodé Iemanjá odoiá
Saudades de Itapoã
Dorival Caymmi

Coqueiro de Itapoã, coqueiro
Areia de Itapoã, areia
Morena de Itapoã, morena
Saudade de Itapoã me deixa

Oh vento que faz cantiga nas folhas
No alto dos coqueirais
Oh vento que ondula as águas

Eu nunca tive saudade igual
Me traga boas notícias daquela terra toda manhã

E joga uma flor no colo de uma morena de Itapoã
Coqueiro de Itapoã, coqueiro

Areia de Itapoã, areia
Morena de Itapoã, morena
Saudade de Itapoã me deixa
Me deixa, me deixa..

Ernane GusmãoItapuã
Minha mulher não sabe , mas
...às vezes,vou sòzinho a ItapuãÀs vezes de dia,quando o sol faísca
sobre a espumaAqueles cardumes cintilantes,falsos peixinhos prateados,feitos de luzOutras vezes, de noite.Digo que vou ao plantãoE lá vou eu prá Itapuã A Lua verte sobre as águas,as comportas do seu clarão - e,mansa, passeia à tona,seu manto dourado e morno,tecido de serenidade e paz A brisa vôa,diáfana gaivota,vem beijar-me sem decoroE as pedras bramem ,entre as ondas,como búzios e conchas ressonantesUm canto provocante de sereias. Ouço a magia das fadas,vejo o vento sussurrarVem,poeta,vem comigo,sentir o enlevo do mar A sereia de pedra,da praia de Itapuã A todo mundo graficamente saúda:bem-vindo,wellcome,bienvenuto,soyez bienvenu Mas a mim,
faceiramente me disse:eu não sou de pedra,isso é pura fantasiaE,garanto,me cantou! Desde então eu volto lá –sinto um gozo de adultério,ouço a magia das fadas,vejo o vento sussurrarVem poeta,vem comigo,ter as sereias do mar. Desde então eu volto lá.Minha mulher não sabe...Mas,às vezes,vou sòzinho a Itapuã.

Vinicius De Morais
Passar uma tarde em itapuã

Um velho calção de banho
O dia pra vadiar
Um mar que não tem tamanho
E um arco-íris no ar
Depois na praça Caymmi
Sentir preguiça no corpo
E numa esteira de vime
Beber uma água de coco
É bom
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
Enquanto o mar inaugura
Um verde novinho em folha
Argumentar com doçura
Com uma cachaça de rolha
E com o olhar esquecido
No encontro de céu e mar
Bem devagar ir sentindo
A terra toda a rodar
É bom
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã
Depois sentir o arrepio
Do vento que a noite traz
E o diz-que-diz-que macio
Que brota dos coqueirais
E nos espaços serenos
Sem ontem nem amanhã
Dormir nos braços morenos
Da lua de Itapuã
É bom
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã

INSTITUIÇÕES DE ITAPUÃ

ASSOCIAÇÃO CRIANÇAS RAÍZES DO ABAETÉ


A Associação Crianças Raízes do Abaeté, acolhe perspectivas de linguagem sócio-histórica que afirmam a dinâmica e cultura do bairro de Itapuã. A principal meta é legitimar aspectos fundamentais a compreensão do lugar, a saber: o espaço-tempo que inauguraram o bairro através da presença indígena e africana, vínculos de sociabilidade através da pesca, referências original do modo de produção coletiva a dimensão ético-estética da capoeira desdobramento da tradição africana.
NATIVOS DE ITAPUÃ

Fundado em 12 de setembro de 1988, com o objetivo de proteger e conservar os pontos
naturais de Itapuã especialmente a Lagoa do Abaeté, que vinha sofrendo várias depredações com a retirada de suas dunas.

MENINOS DE ITAPUÃ

O Grupo Meninos de Itapuã é uma instituição que não tem fins lucrativos.Foi fundada em 11 de março de1999. Surgiu com o objetivo de desenvolver atividades sócio-educativas e culturais com crianças, adolescentes e jovens em desvantagem social da comunidade de Itapuã, tendo ação extensiva aos bairros vizinhos.

componentes
AMANDA DE SOUSA
DANIELE SOUSA
LIDIANE
LEONARDO REIS
MIRIAM LANE
TARCIANE SANTOS
TURNO:MATUTINO
SÉRIE:3º A
PROF: ADEMILDE

CAPOEIRA



Colégio Estadual Rotary
Itapuã: Capoeira
3° A:
Carolina Amor Divino
Érica Pereira
Lumara Oliveira
Manuela Jesus
Marina Assunção
Salvador, 01 junho 2010

Capoeira

Os grupos da capoeira de Itapoã

Camugerê
O Centro de Ensino Camugerê Capoeira deu inicio as suas atividades na noite do dia
15 de março de 2002 com um coquetel de lançamento no clube ASSALBA sob a direção do contramestre Tosta (Presidente) tendo como convidados mestres, contramestres, professores, alunos formados, alunos, amigos, colaboradores do Grupo Camugerê. A partir desta data, o CECC foi ganhando proporções já esperadas pela sua diretoria, transformando a capoeira como uma fonte de trabalho e conquistando inúmeras instituições pela forma diferenciada de desenvolver suas apresentações, aulas infantis e adultas com uma metodologia diferenciada para cada faixa etária de idade, tornando-se assim um dos grupos mais conhecidos da Bahia.
Centro Cultural Vadiação
Foi em Itapuã comunidade de Pescadores remanescentes de Índios e Quilombolas na Orla marítima de Salvador que surgiu O Centro Cultural Vadiação Capoeira uma entidade que desenvolve trabalhos voltados para o social, liderado pelo Contramestre Biriba que tem como objetivo difundir a Capoeira, preservando seus princípios, fundamentos e tradições.
O grupo foi fundado em 22 de Abril de 2001, no Centro Esportivo e Cultural Armindo Biriba (sede do grupo) em Salvador, hoje o grupo tem filial em cidades como Uruçuca, Itabuna, Piraí do Norte e Coração de Maria no estado da Bahia, Rio de Janeiro - RJ e em alguns Países como Estados Unidos, Japão, Romênia e Espanha. O grupo conta com uma equipe de Professores, Instrutores, Formados e Estagiários que estão responsáveis pelo desenvolvimento destes trabalhos em outras localidades sob a supervisão do Contra-Mestre André Biriba.

Centro Cultural Vadiação
Origem
Distribuído em pequenas povoações chamadas mocambos e com uma hierarquia onde no ápice encontrava-se o rei Ganga-Zumbi, Palmares pode ter sido o berço das primeiras manifestações da Capoeira.
Desenvolvida para ser uma defesa, a Capoeira foi sendo ensinada aos negros ainda cativos, por aqueles que eram capturados e voltavam aos engenhos. Para não levantar suspeita, os movimentos da luta foram sendo adaptados às cantorias e músicas africanas para que parecesse uma dança.
Hoje em dia, a Capoeira esta dividida nessas duas correntes, angola (a mais antiga) e regional. Os grandes gurus dessas correntes são, respectivamente, Mestres Pastinha (camugerê) e Mestre Biriba (vadiação).

Importância
Visar à integração de crianças e adolescentes à sociedade, bem como o resgate da cidadania, auto-estima e identidade cultural destes jovens por meio de arte-educação pela Capoeira e manifestações culturais afro-brasileiras afins.

ANDRÉ BIRIBA

André Santana, conhecido na capoeira como Contra-Mestre Biriba (apelido que herdou do pai, Armindo Biriba, jogador de futebol do Bahia Campeão Brasileiro de 1959). Nasceu em 78, em Salvador-BA, seu primeiro contato com a capoeira foi ainda criança na tradicional roda da Sereia de Itapuã (local onde mora). Iniciou na capoeira influenciado por amigos, em 90, teve pequenas passagens até conhecer Mestre Coentro, com quem aprendeu e se projetou, sendo graduado (Corda Azul) em 95 e iniciou um trabalho de capoeira na sua comunidade, em 99 recebeu o titulo de professor e dando continuidade a seu trabalho com a capoeira, em 2001 fundou e lidera o Centro Cultural Vadiação Capoeira. É responsável pela formação do quadro de professores, instrutores, formados e estagiários, que hoje, desenvolve trabalhos nas filiais do grupo sob sua supervisão, em 2006 recebeu das mãos do seu Mestre a graduação de Contra-Mestre (corda Vermelha). Atualmente ministra aulas na sede do grupo, no Núcleo de Inclusão Social Tia Lúcia e no Programa de Crianças da Petrobrás-SESI e vêm participando de eventos, apresentações, workshops, viagens e etc.

Salve o Mestre Bimba.
Salve, salve, Mestre Bimba era alegria.
Salve, salve,
salve o Mestre Bimba,
Salve o Mestre que me ensinou,
A jogar Santa Maria.
Salve o Mestre Bimba,
Pra jogar a capoeira,
Tem que ter cabeça fria.
Salve, salve,
salve o Mestre Bimba,
Pra jogar a capoeira,
Tem que ter cabeça fria.
Salve, salve,
salve o Mestre Bimba.

Músicas

ITAPUÃ – CAETANO VELOSO

Nosso amor resplandecia sobre as águas que se movem
Ela foi a minha guia quando eu era alegre e jovem
Nosso ritmo, nosso brilho, nosso fruto do futuro
Tudo estava de manhã
Nosso sexo, nosso estilo, nosso reflexo do mundo
Tudo esteve em Itapuã
Itapuã, tuas luas cheias, tuas casas feias
Viram tudo, tudo, o inteiro de nós
Itapuã, tuas lamas, algas, almas que amalgamas
Guardam todo, todo, o cheiro de nós

Abaeté, essa areia branca ninguém nos arranca
É o que em Deus nos fiz
Nada estanca em Itapuã
Ainda sou feliz
Itapuã, quando tu me faltas, tuas palmas altas
Mandam um vento a mim, assim: Caymmi
Itapuã, o teu sol me queima e o meu verso teima
Em cantar teu nome, teu nome sem fim
Abaeté, tudo meu e dela
A lagoa bela sabe, cala e diz
Eu cantar-te nos constela em ti
Eu sou feliz
Ela foi a minha guia quando eu era alegre e jovem

TARDE EM ITAPUÃ - DORIVAL CAYMMI

Um velho calção de banho
Um dia prá vadiar
O mar que não tem tamanho
E um arco-íris no ar...
Depois, na Praça Caymmi
Sentir preguiça no corpo
E numa esteira de vime
Beber uma água de côco
É bom!...
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã...(2x)
Enquanto o mar inaugura
Um verde novinho em folha
Argumentar com doçura
Com uma cachaça de rolha...
E com olhar esquecido
No encontro de céu e mar
Bem devagar ir sentindo
A terra toda rodar
É bom!...
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã...(2x)
Depois sentir o arrepio
Do vento que a noite traz
E o diz-que-diz-que macio
Que brota dos coqueirais...
E nos espaços serenos
Sem ontem nem amanhã
Dormir nos braços morenos
Da lua de Itapuã
É bom!...
Passar uma tarde em Itapuã
Ao sol que arde em Itapuã
Ouvindo o mar de Itapuã
Falar de amor em Itapuã...(2x)

ITAPUÃ @ANO 2000 – DANYELA MERCURY

Em meio ao cenário futurista pobre das areias
Pavimentadas da lagoa do Abaeté
Em meio pôr-do-sol technicolor,
Influência de mercado, identidade nacional
Abaeté “surfa na rede” ouvindo som
E suingue do bloco afro male de balê
Itapuã ano 2000 é perto da boca do rio
Itapuã ano 2000 é perto da boca do rio
Na praça dorival caymmi
Celebra-se agora o que há de moderno
O funk avariado, o afoxé amplificado
O samba-reggae distorcido e sampleado
Itapuã ano 2000 é perto da boca do rio
Itapuã ano 2000 é perto da boca do rio
Diz o pequenino e milionário reclame
Colado ao lado do trio
“beba coca-cola, beba cloaca,
Babe o caos, beba coca”
Acarajé, acarajé com, coca-cola
Num sombreiro parabólica
Acarajé, acarajé com coca-cola
Num sombreiro, antena parabólica
Putas de win wenders, junk´s tarantino,
Santas de greenway, kikas de almodóvar
Desfilam se beijam se banham de tanga,
Se benzem, no mar do odoyá
Olha quem vem chegando fazendo
Trazendo barulho pra praça principal
É o trio elétrico veiculo sonoro visual
Itapuã ano 2000 é perto da Boca do Rio
Itapuã ano 2000 é perto da Boca do Rio

DOMINGO SANGRENTO EM ITAPUÃ – LIBERA O BADARÓ
Música: U2
Versão brasileira: Márcio Nigro, Dublasom Guanabara
Sim… Badauê…
Nas notícias não consigo acreditar,
Não posso fechar meus olhos
e fazer isso apagar…
até quando?
até quando vamos cantar tal canção?
até quando, ‘té quando...
Esta noite... podemos ser apenas um,
Esta noite...
Garrafas quebradas nos pés de crianças,
Nas ruas sem saída eu vejo as matanças.
Não ouvirei o chamado pra batalha,de todo esse mundo
Isso bota minhas costas de costas pra muralha.
Domingo, sangrento domingo,
Domingo, sangrento domingo,
Domingo, sangrento domingo.
E a batalha apenas começou,
Há muitos perdidos, mas diga, quem ganhou?
A trincheira cavada em nossos corações,
Separados à força, mães, irmãs e irmãos
Domingo, sangrento domingo,
Domingo, sangrento domingo.
até quando?
até quando vamos cantar tal canção?
até quando, ‘té quando...
Esta noite... podemos ser apenas um,homen
Esta noite...seremos felizes para sempre
Domingo, sangrento domingo,feliz
Domingo, sangrento domingo,feliz

COQUEIRO DE ITAPUÃ – CAETANO VELOSO

Coqueiro de Itapoã, coqueiro
Areia de Itapoã, areia
Morena de Itapoã, morena
Saudade de Itapoã, me deixa
Oh vento que faz cantiga nas folhas
No alto do coqueiral
Oh vento que ondula as águas
Eu nunca tive saudade igual
Me traga boas notícias
Daquela terra toda manhã
E joga uma flor no colo
De uma morena de Itapoã
Coqueiro de Itapoã, coqueiro
Areia de Itapoã, areia
Morena de Itapoã, morena
Saudade de Itapoã, me deixa
Me deixa, me deixa

SAUDADE INOCENTE – GRUPO PIXOTE

Sou teu xodó
Morena de itapuã
tô com saudade vem me visitar
As ondas desenham teu rosto na areia
A brisa me trás teu perfume no ar
Tamanha saudade inocente que dá
Do cafuné, do sussurro, do sorriso
Da morena tentação
Do remelexo, do chamego, do umbigo
Meu benzinho tô de fogo muito louco de amor
Eu tô que tô
Venha pro lado de cá
Tem sol pra te aquecer
Assim eu vou te amar
Morena meu bem querer

TRECHOS:

“Pegue um coração cheio de alegria
E toda a magia de uma tarde em Itapuã.
Ponha compreensão no seu dia-dia,
E o ruim de hoje deixe pra fazer amanhã.”
Receita de vida – TOQUINHO

“No farol de Itapuã,
O baiano transformou o trio elétrico, em atômico
Pelo mundo se espalhou”
Quando o Chiclete passar – CHICABANA

“Quero eu, um dia aqui poder voltar
E curtir no por do sol de Itapuã
Junto ao farol e as velas no mar
Te dar um beijo e deitar, deitar voçe na areia amor
E te amar”
Amor Cigano - MAVERICK
“No farol de Itapuã
O baiano fez o seu trio elétrico
Trouxe luz e som, pelo mundo se espalhou”
Eu fui atrás de um caminhão – CHICLETE COM BANANA

“Deixei minha linda na praia de itapuã
Esperando o sol se abrir
Pra dourar seu corpo nú
São salvador
Festa na Bahia – CHICLETE COM BANANA

http://www.youtube.com/watch?v=2dOafY5cEbk TARDE EM ITAPUÃ
http://www.youtube.com/watch?v=5a96951I2mE ITAPUÃ
http://www.youtube.com/watch?v=X3N06uxiDyU ITAPUÃ ANO 200
http://www.youtube.com/watch?v=ZbDMIr1nEqc COQUEIRO DE ITAPUÃ

Turma: 3ºA
Amanda Souza
Flora Vaquer
Rafaela Bandeira
Ruan Lopes

Esculturas e Simbolos de Itapuã



SEREIA DE ITAPUÃ

Um dos principais símbolos do bairro, o monumento da sereia está localizado em um ponto central, no cruzamento entre as Avenidas Otavio Mangabeira, Dorival Caymmi e a Rua Aristides Milton. O monumento foi construído pelo artista plástico Mario Cravo em homenagem aos pescadores e aos elementos que identificam o mar. A sereia mede aproximadamente 1,5m, é feita de ferro batido, pintada de prata e assentada em uma pedra de granito. O monumento foi instalado em 1958, quando existia uma placa escrita “Bem vindo a Salvador” em 5 idiomas (português, francês, alemão, inglês e italiano). A placa e a sereia foram retiradas com o projeto de Valorização da Orla, sendo reposta depois de seis meses apenas a sereia.



ESTÁTUA DE BRONZE DO POETA VINICIUS DE MORAES

A estátua foi encomendada pela Fundação Gregório de Mattos (FGM) ao artista plástico Juarez Paraíso, que contou com a participação de Márcia Magno, Renato Viana e Paula Magno na obra.



FAROL DE ITAPUÃ

Em 1873, sobre a Pedra da Piraboca, o Engenheiro Zózimo Barrozo construiu, para sinalizar bancos de areia ali existentes e orientar a navegação marítima de Salvador, um Farol com 21 metros de altura, originalmente pintado de roxo-terra que emitia uma luz fixa branca, facilitando assim a navegação de embarcações que vinham de longe. Apresenta a forma de uma torre, toda em ferro fundido. Em 1939 passou a ser pintado em faixas horizontais de cor branca e laranja e, em 1950, sua pintura foi novamente modificada para o branco e vermelho, cores que mantém até hoje.

METAMOFORSE DOS HABITANTES DA LAGOA

A escultura “Metamorfose dos habitantes da lagoa”, de Calasans Neto, estava localizada no pé da ladeira do Abaeté. A obra era considerada patrimônio da cidade e, de acordo com o MP, deveria ser isolada para evitar acidentes durante o período de restauração, o que não aconteceu. O objeto foi demolido.

3º A
Camila Fabrícia
Carleide Brito
Eni Dalis
Flaviane Teixeira
Isamara Neri
Jonathas Wesley

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Homenagem a professora Karina


Você se foi, mas não morreu, pois toda a sua alegria, garra e vontade de viver será exemplo para cada um que teve o prazer e o privilégio de te conhecer.
Sua alegria, disposição e otimismo contagiante sempre estará presente na vida dos seus amigos.
Você não foi apenas uma professora, você foi a colega, a amiga, a companheira, um exemplo de força, coragem, mas principalmente de muito amor e perseverança.
Você passou para o Plano Divino, mas estará sempre presente no meio de nós.
Sentiremos saudade, não apenas da colega, mas da pessoa incrível e maravilhosa que você sempre foi.

domingo, 29 de agosto de 2010

Destas Populares




Lavagem de Itapuã
Tradicional festa popular que antecede o carnaval de Salvador
A tradicional Lavagem de Itapuã, festividade que antecede o carnaval da capital baiana é celebrada no bairro de Itapuã. A comemoração é uma das mais antigas Festas Populares de Salvador e é um dos eventos realizados em louvor a Nossa Senhora da Conceição de Itapuã. A comunidade organiza diversas atividades que acontecem durante praticamente o dia todo.

Os moradores do bairro começam a ser acordados às duas da manhã ao som de violas, banjos e bandolins. Às cinco horas, a alvorada com fogos anuncia a pré-lavagem das escadarias da igreja. Como manda a tradição, durante a manhã, a festa é embalada pelos blocos de chão, como “As Donzelas”, “Galera do Mar” e o tradicional “Malê Debalê”. Muitas barracas são montadas nas ruas e os foliões seguem a festa ao som dos trios elétricos. A lavagem oficial das escadarias acontece ao meio dia.


Para quem não conhece, a Lavagem de Itapuã é um dos muitos eventos realizados em louvor a Nossa Senhora da Conceição de Itapuã. Este ciclo festivo tem início com uma novena seguindo-se de outras celebrações organizadas pela comunidade católica, como a procissão de Nossa Senhora da Conceição que percorre diversas ruas do bairro.
A lavagem das escadarias da igreja é uma manifestação do sincretismo religioso da cidade, reunindo católicos e adeptos dos cultos afro-brasileiros. Esta manifestação é característica da Bahia, ou seja, ocorre em diversas partes do estado, sendo que a Lavagem do Bonfim é a principal delas.
As Ganhadeiras de Itapuã vem participando do cortejo da festa sempre homenageando uma personalidade local, como"Seo Menezes" um dos maiores incentivadores da cultura do bairro, buscando resgatar as antigas tradições culturais de Itapuã.
Em Itapuã, até os anos de 1940, quando a localidade ainda era uma pequena aldeia de pescadores, dois grupos se destacavam na manutenção do povoado eram os pescadores e as ganhadeiras – remanescentes do período da exploração baleeira. Cabiam aos pecadores a captura dos peixes e grande parte da comercialização do pescado era feito pelas mulheres ganhadeiras. Devido ao isolamento em que se encontrava a aldeia à época, essas mulheres caminhavam cantando, por dezenas de quilômetros pela praia, com as gamelas na cabeça carregando os produtos (peixes, frutas, cocadas, moquecas de folha, etc.) para serem comercializados na Baixa dos Sapateiros e outros pontos da cidade do Salvador.
Até aquela época a Lavagem de Itapuã era comandada pelos pescadores e pelas ganhadeiras. Mas, com o crescimento do bairro a festa começou a se descaracterizar, inclusive com a introdução do trio elétrico. Hoje após um forte movimento, foi retirado os trios elétricos e há a busca das antigas tradições locais.
O cortejo sai as 11h00min da manhã da Praia de Piatã e percorre parte da orla de Itapuã (cerca de 2 quilômetros) indo até a porta da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, onde acontece a lavagem das escadarias. As Ganhadeiras estarão vestidas com suas belas saias coloridas, incensando a rua e distribuindo água de cheiro para todos os presentes. Há muito samba de roda.

O grupo já comemorou também a sua premiação no “Premio Culturas Populares 2007 – Mestre Duda 100 Anos de Frevo” concedida pelo Ministério da Cultura, através da Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural.
Colégio Estadual Rotary
Aluna : Micaele dos Santos turma: 3º A

Danças





As Ganhadeiras de Itapuã
As Ganhadeiras de Itapuã é um grupo cultural que foi constituído com a finalidade de resgatar as tradições culturais de Itapuã, especialmente para homenagear as antigas ganhadeiras da época em que o bairro ainda era uma pequena vila de pescadores. O grupo foi batizado com este nome também para homenagear as mulheres negras ”ganhadeiras”, escravizadas ou libertas, que no século XIX viviam do ganho, ou seja, da venda de produtos alimentícios transportados na cabeça, dentro de tabuleiros e gamelas em várias cidades do Brasil.

O trabalho do grupo é um belo musical, que envolve cantigas, cirandas e o samba de roda praieiro de Itapuã. Estes ritmos compõem a base do espetáculo que busca contar um pouco do que era o jeito de ser e de viver do itapuãzeiro*. O grupo é composto por mulheres, homens e crianças com idades que variam entre 08 e 77 anos. São lavadeiras, baianas de acarajé, domésticas, donas de casa, costureiras, músicos, professores, produtores e estudantes.

As Ganhadeiras de Itapuã já se apresentaram por 02 vezes em Festivais de Cultura Popular realizados no estado de Goiás: no Encontro Afro-Goiano – (Sebrae-Go) – em maio de 2006 e no VII Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros, em julho de 2007. Participou do “Show das Águas” ao lado de Margareth Menezes, Mariene de Castro, Gerônimo e Saul Barbosa, no Teatro Castro Alves - Salvador-Ba. Realizou a abertura do show do percussionista Gustavo Di Dalva, durante o 13º PERCPAN, também no Teatro Castro Alves, em Salvador.

Em dezembro de 2007 o grupo recebeu o Premio Culturas Populares 2007 – Mestre Duda 100 Anos de Frevo, concedido pelo Ministério da Cultura do Brasil. E em 2008 o grupo participou da mini série Ó Pai Ó da Rede Globo de Televisão, ao lado do ator Lazaro Ramos e do elenco do Bando de Teatro Olodum.

Malê de Balê
Ê, no som do Malê
È no Malê-Debalê
Que eu vou me embalar
Lá no Malê-Debalê
Que Ogum fez o seu gongá
È lá que se vai bater pra esse orixá
No toque do Adarrum
O povo vai rodear
Chamando a nação pra ouvir o som Ijexá
Obá-Logum, Oramiã, Ogum-de-Lê
Deija descer toda falange
Ogum Maiê, Ogum Mejê
Ogum Beira-mar
Me dê licença e permissão paea dançar
Ogum Maiê, Ogum Mejê
Ogum Beira-mar
Me dê licença e permissão paea dançar

O Malê Debalê é um bloco-afro de Carnaval da Bahia em Salvador (Bahia).
Carlos Eduardo Carvalho Dirigente do Bloco
O bloco conta com cerca de quatro mil integrantes e foi fundado em 23 de março de 1979 por um grupo de moradores de Itapuã que tinham o desejo que seu bairro pudesse participar do carnaval de Salvador, capital do Estado da Bahia.
Criado com inspiração na população descendente dos Malês povo de origem africana de religião muçulmana que lutaram na Revolta dos Malês contra o sistema escravocrata brasileiro O Malê Debalê é uma dos blocos afros mais antigos de Salvador. Fundado em 29 de março de 1979, a entidade nasceu no bairro de Itapuã com o intuito de ajudar a população carente local e de levar o carnaval a um lugar distante do centro. O movimento negro, que começava a se fortalecer na época, foi o principal motor para o crescimento do Malê. O festejo de Momo é o momento de consagração para o bloco. A dança e vestes traduzem o tema escolhido. como no carnaval, que completou os 120 anos da Lei Áurea, lembrados de forma crítica, já que a libertação dos escravos não foi seguida de uma contrapartida governamental de ajuda àquelas pessoas

Lagoa do Malê

Um dos mais importantes blocos afros de Salvador, o Malê Debalê, nasceu nas areias do Abaeté. Antes de ser uma agremiação carnavalesca, o bloco possui um trabalho de resgate histórico e das tradições do candomblé, repassando a história do povo negro para os integrantes e toda a comunidade do bairro de Itapoã. O próprio nome Malê Debalê é uma referência à Revolta dos Malês, manifestação em prol da liberdade que aconteceu na Bahia escravocrata do início do século XIX. O levante dos Malês aconteceu na madrugada de 25 de janeiro de 1835, e só acabou depois de muitas horas de luta pelas ruas do centro de Salvador.
A entidade tem uma função social que vai além do colocar o bloco nas ruas a cada Carnaval. "Nos últimos sete anos conciliamos as atividades dos blocos com parcerias que envolvem a comunidade e com isso temos conseguido executar muitos dos programas do Malê", explica Cícero Antônio, diretor musical do Malê Debalê. São projetos como escolas de dança e de informática para a comunidade, cursos para formar lideranças, dentre outros. Cerca de 200 crianças com idade até 12 anos aprendem dança e percussão com professores voluntários no Malezinho. A entidade ainda encaminha jovens para cursos profissionalizantes no Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) e no Centro de Estudos Afro-Orientais da Universidade Federal da Bahia.
Abrir alas para ver o Malê é encontrar um trabalho de resgate da tradição negra na cultura baiana e das histórias de Itapoã
Colégio Estadual Rotary
Alunos Claudia Andrade, Emmanuela Boaventura, Isa Oitaven, Juarez Teles , Marcelo Jorge, Micaele dos Santos e Rebeca Vasconcelos
Turma 3ª A
Trabalho sobre danças existentes no bairro de Itapuã

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Dica Cultural

Exposição TUDOMUTA: Cufa Itapuã investe em ações ambientais

Reciclar a vida e o cotidiano. Desde 2008, a Central Única das Favelas (Cufa) de Itapuã vem investindo em ações de melhoria social na vida dos moradores do bairro, preocupando-se com o aumento da auto-estima dessa população e na criação de possibilidades de geração de emprego e renda. Para isso, a Cufa Itapuã conta com a magia manual do artista Jorge Mutação, que há seis anos vem desenvolvendo trabalhos com sucata, construindo esculturas e cenografias.

Jorge Mutação é integrante do Coletivo Cufa Itapuã desde 2009 e realiza atividades relacionadas à arte e ecologia com moradores da comunidade. O trabalho executado mostra seus frutos na Exposição TudoMuta, cuja abertura será dia 20 de agosto, a partir das 19h, na Casa da Música (Parque Metropolitano do Abaeté). A exposição contará com a apresentação musical das bandas Mensageiros do Vento e Borrados. A entrada é gratuita.

Para Analu Franca, coordenadora da Cufa Itapuã, a exposição reflete a crescente mudança de atitude em perceber que a reciclagem faz parte da vida cotidiana do nosso povo. “O esforço inclui mudanças de atitudes e envolve uma quantidade crescente de atores. Retratados pela sensibilidade artística de Mutação essas peças exibem orgulho e auto-estima. Estampam sorrisos. E conquistam novas perspectivas de vida, graças à reciclagem em expansão”.

A exposição se estende até o dia 03 de setembro, encerrando conjuntamente com o aniversário da Casa da Música, seguida de plantio de mudas e Jam Session, às 16h e 19h respectivamente.

Programação
20 de agosto, 19h: Abertura da Exposição (show com Mensageiros do Vento e Borrados)
22 de agosto, 14h: Oficina de Reciclagem “Composição de instrumentos musicais de sucata)
03 de setembro: Encerramento da Exposição (16h – Plantio de Mudas; 19h – Jam Session)
Acessem o Blog casadamusicabahia.wordpress.com

CONTATOS:
(71) 3116-1511 - Casa da Música
casadamusica.funceb@gmail.com