sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Personalidades de Itapuã

Colégio Estadual Rotary
Grupo: Paloma Pimentel, Izabela Gomes, Jaqueline Dias e Verônica Trindade
Turma: 3° C


Personalidades de Itapuã

Dorival Caymmi
Dorival Caymmi (Salvador, 30 de abril de 1914 — Rio de Janeiro, 16 de agosto de 2008) foi um cantor, compositor, violonista, pintor e ator brasileiro.
Compôs inspirado pelos hábitos, costumes e as tradições do povo baiano.[1] Tendo como forte influência a música negra, desenvolveu um estilo pessoal de compor e cantar, demonstrando espontaneidade nos versos, sensualidade e riqueza melódica. Morreu em 16 de agosto de 2008, aos 94 anos, em casa, às seis horas da manhã, por conta deinsuficiência renal e falência múltipla dos órgãos em consequência de um câncer renal que possuía há 9 anos..[2] Permanecia em internação domiciliar desde dezembro de 2007. Poeta popular, compôs obras como Saudade de Bahia, Samba da minha Terra, Doralice, Marina, Modinha para Gabriela, Maracangalha, Saudade de Itapuã, O Dengo que a Nega Tem, Rosa Morena.
Filho de Durval Henrique Caymmi e Aurelina Soares Caymmi, era casado com Adelaide Tostes, a cantora Stella Maris. Todos os seus três filhos são também cantores: Dori Caymmi, Danilo Caymmi e Nana Caymmi.[1]

Biografia
Caymmi era descendente de italianos pelo lado paterno, as gerações da Bahia começaram com o seu bisavô, que chegou ao Brasil para trabalhar no reparo do Elevador Lacerda[3] e cujo nome era grafado Caimmi. Ainda criança, iniciou sua atividade como músico, ouvindo parentes ao piano. Seu pai era funcionário público e músico amador, tocava, além de piano, violão e bandolim. A mãe, dona de casa, mestiça de portugueses e africanos, cantava apenas no lar. Ouvindo o fonógrafo e depois a vitrola, cresceu sua vontade de compor. Cantava, ainda menino, em um coro de igreja, como baixo-cantante. Com treze anos, interrompe os estudos e começa a trabalhar em uma redação de jornal O Imparcial, como auxiliar. Com o fechamento do jornal, em 1929, torna-se vendedor de bebidas.[3] Em 1930escreveu sua primeira música: 'No Sertão", e aos vinte anos estreou como cantor e violonista em programas da Rádio Clube da Bahia. Já em 1935, passou a apresentar o musical Caymmi e Suas Canções Praieiras. Com 22 anos, venceu, como compositor, o concurso de músicas de carnaval com o samba A Bahia também dá.[3] Gilberto Martins, um diretor da Rádio Clube da Bahia, o incentiva a seguir uma carreira no sul do país. Em abril de 1938, aos 23 anos, Dorival, viaja de ita (navio que cruza o norte até o sul do Brasil) para cidade do Rio de Janeiro, para conseguir um emprego como jornalista e realizar o curso preparatório deDireito.[3] Com a ajuda de parentes e amigos, fez alguns pequenos trabalhos na imprensa, exercendo a profissão no jornal Diários Associados, ainda assim, continuava a compor e a cantar. Conheceu, nessa época, Carlos Lacerda e Samuel Wainer.[3]
Foi apresentado ao diretor da Rádio Tupi, e, em 24 de junho de 1938, estreou na rádio cantando duas composições, embora ainda sem contrato. Saiu-se bem como calouro e iniciou a cantar dois dias por semana, além de participar do programa Dragão da Rua Larga. Neste programa, interpretou O Que é Que a Baiana Tem, composta em 1938. Com a canção, fez com que Carmen Miranda tivesse uma carreira no exterior, a partir do filme Banana da Terra, de 1938. Sua obra invoca principalmente a tragédia de negros e pescadores da Bahia: O Mar, História de Pescadores, É Doce Morrer no Mar, A Jangada Voltou Só, Canoeiro, Pescaria, entre outras.[1] Filho de santo de Mãe Menininha do Gantois, para quem escreveu em 1972 a canção em sua homenagem: "Oração de Mãe Menininha", gravado por grandes nomes como Gal Costa e Maria Bethânia.




Vinicius de Moraes

Na rua Carlos Drummond de Andrade, bairro de Itapuã, Salvador - Bahia / Brasil, próximo ao Farol, se encontra a Praça Vinícius de Moraes, com a famosa estátua em tamanho real do saudoso poeta e compositor. Mais o poeta não nasceu aqui em Salvador, e sim no Rio de Janeiro, porem ficou muito conhecido aqui através da música Tarde em Itapoá canta juntamente com Toquinho. A praça foi construída em sua homenagem, com uma área de 1.421,00 m² e conta com uma estátua em tamanho natural do poeta, sentado numa cadeira, apoiado numa mesa, enquanto a mão direita rabisca um caderno. Ao lado encontra-se uma cadeira vazia. Inaugurada no dia em que ele completaria 90 anos(19/10/83), a praça também conta com 10 totens de 0,90 x 1,60 m confeccionados em granito apicoado, onde estão gravadas em placas de aço inox coloridas as letras / textos do compositor. O autor da obra é o artista plástico de Rio das Contas (interior da Bahia) Juarez Paraíso, nascido em 1934, formado pela Escola de Belas Artes da Bahia.

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