domingo, 12 de setembro de 2010

Instituições de Itapuã



Casa da Música





A Casa da Música foi inaugurada em 3 de Setembro de 1993 com o propósito de preservar a memória da música baiana, reunindo acervo documental em diversos suportes e o disponibilizando-o para consulta pública.
Sitiada numa Área de Proteção Ambiental, a Casa funciona como um espaço cultural recheado de história, no qual se destaca a relíquia, que é a FOBICA (1º Trio Elétrico). O acervo é constituído de fitas VHS, CD´s, DVD´s, LP´s, livros, documentários. Também estão sendo incluídos depoimentos, registros de trabalhos de artistas locais e da Bahia em geral, resgate e memória da comunidade de Itapuã, através de recursos digitais, com a perspectiva do desenvolvimento de um novo projeto na área de preservação da memória musical e cultural.Com isto, há ainda a possibilidade de vir a ser um infocentro voltado para o universo da música e suas tecnologias.
Além dos eventos culturais (saraus, bate-papos musicados, exposições), a Casa oferece oficinas de canto e flauta doce, gratuitas para a comunidade. Funciona de terça a sábado, das 9h às 17h, e aos domingos, das 9h às 16h. Em dias de sarau abre às segundas a partir das 17hs e também para programações extras.

MALÊ DEBALÊ




O grupo, que é um dos mais tradicionais blocos carnavalecos afro-baianos, propicia aos moradores do bairro de Itapuã, desde 1980, um importante apoio sócio-educativo. Em sua sede oferece cursos de dança, oficinas de teatro e de percussão, inclusão digital, alfabetização de adultos, aulas sobre cidadania e, é claro, informações sobre herança africana. Inspirado na coragem dos que tombaram a Salvador escravista por grito de liberdade, o bloco afro Malê Debalê leva a voz de Itapuã para o Carnaval no centro da cidade. Se não é possível reivindicar a herança muçulmana, tendo em vista que o Islã africano praticamente foi eliminado da tradição baiana, o bloco leva adiante a luta contra o racismo e pelos direitos civis. O Malê tem relação com todo o aspecto cultural do bairro, o que engloba desde a festa da Baleia até a Lavagem de Itapuã.
Antes de ser uma agremiação carnavalesca, o bloco possui um trabalho de resgate histórico e das tradições do candomblé, repassando a história do povo negro para os integrantes e toda a comunidade do bairro de Itapoã. O próprio nome Malê Debalê é uma referência à Revolta dos Malês, manifestação em prol da liberdade que aconteceu na Bahia escravocrata do início do século XIX. O levante dos Malês aconteceu na madrugada de 25 de janeiro de 1835, e só acabou depois de muitas horas de luta pelas ruas do centro de Salvador.

Mulheres Lavadeiras de Itapuã




Cedo, elas começam a trabalhar. Arrumam a trouxa de roupa na cabeça e se dirigem à Lagoa do Abaeté, assim como suas mães faziam. São mulheres na grande maioria negras que se iniciaram na profissão ainda criança. Algumas lavadeiras de Itapuã lavam roupa para manter a tradição familiar e outras fazem disto também uma profissão. São mulheres nascidas e criadas no Abaeté que passaram a infância nos arredores da Lagoa e que respeitam o local porque o consideram um lugar sagrado e religioso.
Hoje elas não utilizam mais a água da Lagoa, lavando suas roupas em local e horário determinado. Em 1993, foi construído o Parque Metropolitano do Abaeté e, junto com ele, foi entregue à comunidade de Itapuã um espaço, denominado de Casa das Lavadeiras, com tanques para que as mulheres pudessem continuar a lavar roupa. A iniciativa visava a proteção ambiental, já que as roupas eram lavadas na Lagoa com produtos químicos.
Mulheres pobres e semi-analfabetas, as antigas lavadeiras não tinham consciência que o uso de produtos químicos prejudicava a Lagoa. Como não havia água encanada em Itapuã, não só roupas eram lavadas na Lagoa.

GANHADEIRAS DE ITAPUÃ



As Ganhadeiras é um grupo que pretende revitalizar o folclore baiano, especialmente as tradições ligadas às comunidades de Itapuã e Abaeté.
O nome vem das escravas que, em combinação com os seus senhores, dedicavam-se à venda de peixes, frutas e tecidos, nas ruas da cidade. Elas entoavam músicas para vender seus produtos. Esta era apenas a ponta do iceberg de uma série de habilidades artísticas.
O Grupo das Ganhadeiras faz samba de roda, que é a parte musical, mas também tem teatro, maculelê e capoeira. Já realizaram várias apresentações em faculdades, casas de show e em praças públicas, a convite da prefeitura municipal.

ASSOCIAÇÃO CRIANÇAS RAÍZES DO ABAETÉ



Fundada com o objetivo de aprofundar o conhecimento sobre a história do bairro de Itapuã e fortalecer as entidades culturais e o aprendizado de jovens e adolescentes dessa comunidade, a Associação Crianças Raízes do Abaeté realiza oficinas sócio-culturais, atividades de capoeira, dança, inglês, português, matemática, entre outras, como forma de melhorar a qualidade de vida dos moradores do bairro, através do conhecimento da cultura popular e da educação, uma vez que a Associação acredita que o acesso à informação educacional é uma via privilegiada de fortalecimento da juventude do bairro.
A Associação Crianças Raízes do Abaeté, acolhe perspectivas de linguagens socioeducativas que afirmam a dinâmica sócio-histórica e cultural do bairro de Itapuã. A principal meta é legitimar aspectos fundamentais à compreensão do lugar, a saber: o espaço-tempo que inauguraram o bairro através da presença indígena e africana, os vínculos de sociabilidade através da pesca, referência original do modo de produção coletiva; a dimensão ético-estética da capoeira desdobramento da tradição africana.



Cufa - Itapuã

Desde 2008, ações de pessoas do bairro de Itapuã têm modificado a vida de muita gente. Atividades nas áreas de educação, saúde, cultura, música e lazer são apenas um pouco do que toda essa gente anda fazendo por aqui. Estão investindo, agora, na oficialização da Central Única das Favelas no bairro em que dunas, lagoa, gente do bem canta, encanta e faz a diferença.
 
A CUFA – Central Única das Favelas – é uma organização sólida, reconhecida nacionalmente pelas esferas políticas, sociais, esportivas e culturais. Foi criada a partir da união entre jovens de várias favelas do Rio de Janeiro – principalmente negros – que buscavam espaços para expressarem suas atitudes, questionamentos ou simplesmente sua vontade de viver.
Através de uma linguagem própria, a CUFA pretende ampliar suas formas e possibilidades de expressão e alcance. Assim, vai difundindo a conscientização das camadas desprivilegiadas da população com oficinas de capacitação profissional, entre outras atividades, que elevam a auto-estima da periferia quando levam conhecimento a ela, oferecendo-lhe novas perspectivas.

Colégio Estadual Rotary
Série: 3º G
Equipe: Kamila Almeida, Camila Carneiro, Janaína Silva, Michelle Ferreira, Jhon Pierre Brito, Laiara Nascimento•

Fontes:
www.casadamusicabahia.wordpress.com/
http://soteropolitanosdeitapua.wordpress.com/2007/11/19/mulheres-lavadeiras-de-itapua/
www.google.com.br/images?q=malê%20dêbalê%20itapua&hl=pt-BR&um=1&ie=UTF-8&source=og&sa=N&tab=wi&biw=1024&bih=671
http://blogdoacra.blogspot.com/2010/07/seminario-acra.html
http://cufaitapua-bahia.blogspot.com/2009/10/cufa-itapua-comemora-dia-nacional-da.html
http://www.cufa.org.br/home.php
http://www.culturatododia.salvador.ba.gov.br/lista-catalogo polo.php?cod_area=5&cod_polo=57

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