domingo, 29 de agosto de 2010

Danças





As Ganhadeiras de Itapuã
As Ganhadeiras de Itapuã é um grupo cultural que foi constituído com a finalidade de resgatar as tradições culturais de Itapuã, especialmente para homenagear as antigas ganhadeiras da época em que o bairro ainda era uma pequena vila de pescadores. O grupo foi batizado com este nome também para homenagear as mulheres negras ”ganhadeiras”, escravizadas ou libertas, que no século XIX viviam do ganho, ou seja, da venda de produtos alimentícios transportados na cabeça, dentro de tabuleiros e gamelas em várias cidades do Brasil.

O trabalho do grupo é um belo musical, que envolve cantigas, cirandas e o samba de roda praieiro de Itapuã. Estes ritmos compõem a base do espetáculo que busca contar um pouco do que era o jeito de ser e de viver do itapuãzeiro*. O grupo é composto por mulheres, homens e crianças com idades que variam entre 08 e 77 anos. São lavadeiras, baianas de acarajé, domésticas, donas de casa, costureiras, músicos, professores, produtores e estudantes.

As Ganhadeiras de Itapuã já se apresentaram por 02 vezes em Festivais de Cultura Popular realizados no estado de Goiás: no Encontro Afro-Goiano – (Sebrae-Go) – em maio de 2006 e no VII Encontro de Culturas Tradicionais da Chapada dos Veadeiros, em julho de 2007. Participou do “Show das Águas” ao lado de Margareth Menezes, Mariene de Castro, Gerônimo e Saul Barbosa, no Teatro Castro Alves - Salvador-Ba. Realizou a abertura do show do percussionista Gustavo Di Dalva, durante o 13º PERCPAN, também no Teatro Castro Alves, em Salvador.

Em dezembro de 2007 o grupo recebeu o Premio Culturas Populares 2007 – Mestre Duda 100 Anos de Frevo, concedido pelo Ministério da Cultura do Brasil. E em 2008 o grupo participou da mini série Ó Pai Ó da Rede Globo de Televisão, ao lado do ator Lazaro Ramos e do elenco do Bando de Teatro Olodum.

Malê de Balê
Ê, no som do Malê
È no Malê-Debalê
Que eu vou me embalar
Lá no Malê-Debalê
Que Ogum fez o seu gongá
È lá que se vai bater pra esse orixá
No toque do Adarrum
O povo vai rodear
Chamando a nação pra ouvir o som Ijexá
Obá-Logum, Oramiã, Ogum-de-Lê
Deija descer toda falange
Ogum Maiê, Ogum Mejê
Ogum Beira-mar
Me dê licença e permissão paea dançar
Ogum Maiê, Ogum Mejê
Ogum Beira-mar
Me dê licença e permissão paea dançar

O Malê Debalê é um bloco-afro de Carnaval da Bahia em Salvador (Bahia).
Carlos Eduardo Carvalho Dirigente do Bloco
O bloco conta com cerca de quatro mil integrantes e foi fundado em 23 de março de 1979 por um grupo de moradores de Itapuã que tinham o desejo que seu bairro pudesse participar do carnaval de Salvador, capital do Estado da Bahia.
Criado com inspiração na população descendente dos Malês povo de origem africana de religião muçulmana que lutaram na Revolta dos Malês contra o sistema escravocrata brasileiro O Malê Debalê é uma dos blocos afros mais antigos de Salvador. Fundado em 29 de março de 1979, a entidade nasceu no bairro de Itapuã com o intuito de ajudar a população carente local e de levar o carnaval a um lugar distante do centro. O movimento negro, que começava a se fortalecer na época, foi o principal motor para o crescimento do Malê. O festejo de Momo é o momento de consagração para o bloco. A dança e vestes traduzem o tema escolhido. como no carnaval, que completou os 120 anos da Lei Áurea, lembrados de forma crítica, já que a libertação dos escravos não foi seguida de uma contrapartida governamental de ajuda àquelas pessoas

Lagoa do Malê

Um dos mais importantes blocos afros de Salvador, o Malê Debalê, nasceu nas areias do Abaeté. Antes de ser uma agremiação carnavalesca, o bloco possui um trabalho de resgate histórico e das tradições do candomblé, repassando a história do povo negro para os integrantes e toda a comunidade do bairro de Itapoã. O próprio nome Malê Debalê é uma referência à Revolta dos Malês, manifestação em prol da liberdade que aconteceu na Bahia escravocrata do início do século XIX. O levante dos Malês aconteceu na madrugada de 25 de janeiro de 1835, e só acabou depois de muitas horas de luta pelas ruas do centro de Salvador.
A entidade tem uma função social que vai além do colocar o bloco nas ruas a cada Carnaval. "Nos últimos sete anos conciliamos as atividades dos blocos com parcerias que envolvem a comunidade e com isso temos conseguido executar muitos dos programas do Malê", explica Cícero Antônio, diretor musical do Malê Debalê. São projetos como escolas de dança e de informática para a comunidade, cursos para formar lideranças, dentre outros. Cerca de 200 crianças com idade até 12 anos aprendem dança e percussão com professores voluntários no Malezinho. A entidade ainda encaminha jovens para cursos profissionalizantes no Centro Federal de Educação Tecnológica (Cefet) e no Centro de Estudos Afro-Orientais da Universidade Federal da Bahia.
Abrir alas para ver o Malê é encontrar um trabalho de resgate da tradição negra na cultura baiana e das histórias de Itapoã
Colégio Estadual Rotary
Alunos Claudia Andrade, Emmanuela Boaventura, Isa Oitaven, Juarez Teles , Marcelo Jorge, Micaele dos Santos e Rebeca Vasconcelos
Turma 3ª A
Trabalho sobre danças existentes no bairro de Itapuã

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